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Menos Um Carro

Blog da Mobilidade Sustentável. Pelo ambiente, pelas cidades, pelas pessoas

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Os caminhos do desenvolvimento

TMC, 10.09.08

Com a abertura do Tróia Resort patrocinado pela Somague e a pressão do grupo Amorim ao Governo para a redução dos impostos sobre o casino de Tróia, prevê-se que a pequena língua de terra até Comporta se veja envolvida por várias trocas de palavras pouco amenas entre o Governo, os grupos económicos que, sem imaginação, mostram algum dinamismo, os grupos ambientalistas e o autarca de Grândola, que clama por um desenvolvimento para a sua região.

 

Os acessos a esse pequeno istmo com vistas paradisíacas quer para o oceano, quer para o para o estuário do Sado são bastante fracos. Estradas apenas com uma faixa de circulação para cada sentido e que frequentemente são invadidas pela areia das dunas ou pela caruma dos pinheiros, típico da costa vicentina. Uma viagem feita de bicicleta pela zona atesta o seu profundo atraso.

 

Recomenda-se portanto uma ponte que permita ligar a região de Setúbal a Troía e que além de levar o desenvolviment a todo a estância de turismo de qualidade que virá a florescer, permite também o progresso da vila da Comporta e uma maior rapidez de fluxos a todo o litoral alentejano. De sublinhar é também a previsível diminuição da poluição marítima devido aos ferrys.

 

 

Este espaço permite-se ao auxílio do Ministro Mário Lino e das Estradas de Portugal e apresenta desde já um esboço algo tosco do futuro:

 

Sintra é para carros não para pessoas II

MC, 08.10.07
A serra de Sintra é um lugar mágico que há séculos encanta quem a visita (hoje soube que o Hans Christian Andersen faz parte dos ilustres que por lá passaram grandes temporadas).
Passear (a pé entenda-se) hoje em dia pela serra deveria ser algo agradável, mas não é. Subir da vila ao Castelo dos Mouros é quase um pesadelo (diga-se de passagem que praticamente só se vê estrangeiros a fazer o percurso). Em vez do silêncio da serra, temos um constante vrrum vrrum das máquinas a passar, em vez do ar puro e cheiro das árvores da serra, temos uma constante baforada de gasolina queimada que deixa tonto qualquer um que a respire. A serra está transformada em parque de estacionamento junto às atracções turísticas, com automóveis a entupir tudo, quer seja proibido ou não. Nada que incomode a GNR.

O sinal diz "sujeito a reboque" e o sinal está espalhado por vários locais. A GNR nem pestanejou.

Será assim tão difícil colocar mais autocarros a circular e ao mesmo tempo altos preços de estacionamento na Serra ou portagens à entrada, como já vi feito em tantas áreas naturais protegidas por essa Europa fora?