Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Menos Um Carro

Blog da Mobilidade Sustentável. Pelo ambiente, pelas cidades, pelas pessoas

Menos Um Carro

Blog da Mobilidade Sustentável. Pelo ambiente, pelas cidades, pelas pessoas

A Culpa Não Foi Minha: Culpa e Comportamento de Risco nas Estradas Portuguesas

TMC, 10.12.10

Sessão de apresentação do livro “A Culpa Não Foi Minha”: Culpa e Comportamento de Risco nas Estradas Portuguesas, de Maria João Martins

 

Apresentado por Rui Zink 

 

10 de Dezembro (6ª-feira) | 18h30m |Cooperativa Popular Cultural Barreirense | Barreiro

 
 
 


A ACA-M e a Câmara Municipal do Barreiro convida-o/a para a sessão de lançamento do seu novo livro "A Culpa Não Foi Minha" Culpa e Comportamento de Risco nas Estradas Portuguesas: Culpa e Comportamento de Risco nas Estradas Portuguesas, de Maria João Martins, apresentado por Rui Zink.

 

No início da sessão, será apresentado um conjunto de filmes sobre risco rodoviário.

 

O lançamento terá lugar no próximo dia 10 de Dezembro, às 18h30, na Cooperativa Popular Cultural Barreirense, junto aos Paços do Concelho, no Barreiro.

A autora do livro, Maria João Martins é Licenciada em Enfermagem e Mestre em Risco, Trauma e Sociedade pelo ISCTE. Desempenha a sua profissão no Centro Hospitalar de Setúbal - Hospital Ortopédico Sant'Iago do Outão e desenvolve investigação científica especialmente focada na área da Prevenção Rodoviária e Risco.

 

Este livro analisa percursos, percepções e argumentos de protagonistas de graves colisões, despistes e atropelamentos que aconteceram nas estradas portuguesas da actualidade.

 

Trata-se de um estudo em psicologia social que nos mostra que todos nós somos, ou podemos vir a ser, vítimas de um ambiente viário pervertido e de uma cultura desresponsabilizadora. Como uns e outros, vítimas e agressores, gerem a "culpa", seja ela efectivamente sentida ou imputada exteriormente, é o tema central e assumido do livro.

 

Mas nestas páginas desenvolve-se um argumento particularmente perturbador: a culpa existe? Ou melhor, ao concentrarmo-nos demasiadamente na busca persecutória do culposo, não estamos a pretender esconder o sol (da responsabilidade, e da co-responsabilização) com a peneira da atribuição de culpa?


Este livro é o primeiro da nova colecção "Risco Rodoviário" da ACA-M. Foi publicado com o apoio da Liberty Seguros.

O lançamento tem a colaboração da Câmara Municipal do Barreiro, da Cooperativa Cultural Popular Barreirense e do Bar Água e Sal, e conta ainda, para a apresentação dos filmes, com o apoio da Toyota Caetano Portugal e da CR&M - Formação Activa de Condução.

Colóquio: O Peão e a Cidade em Lisboa

MC, 04.11.08

A não perder, o colóquio organizado pela ACA-M sobre "o peão e a cidade" no dia 12 no Instituto Goethe em Lisboa (Campo Mártires da Pátria / Campo Sant'ana).

 

Resumo do programa:

10:20h Melhor mobilidade com menos automóveis
Heiner Monheim (Universidade de Trier, Alemanha)
10:40h Andar, tempo e espaço público: percepções, políticas e perspectivas
Daniel Sauter (Urban Mobility Research, Suíça)
11:40h Comodidade e segurança dos peões na Europa: passado e futuro
Nicole Muhlrad (INRETS, França)
12:00h Necessidades de qualidade para peões
Rob Methorst (Coordenador da Acção COST-PQN, DVS-CTN, Holanda)
14:30h Mesa Redonda – Sociedade Civil: Estudos, participação e conflito…
15:40h Uma abordagem etnográfica à Rambla del Raval: espaço (público?) e peões.
Gerard Horta (Universidade de Barcelona, Espanha)
16:50h O sistema de gestão de acesso de Londres (LAMS) e o estado do andar a pé
Jim Walker (The Access Company, Reino Unido)
17:10h Peões: cidadãos de segunda?
Ralf Risser (Universidade de Lund, Suécia)
 

Há ainda o lançamento de mais um livro sobre a dinâmica de uma praça lisboeta, apoiado pela ACA-M: Pedonalidade no Largo do Rato: micro-poderes, de Aymeric Bôle Richard. Uma edição semelhante sobre o Saldanha está disponível online.

 


A UTAD vai promover o carpooling entre os alunos e os empregados, chamando-lhe "boleia universitária". A notícia refere um estudo sobre a mobilidade pessoas ligadas ao Instituto Politécnico de Leiria onde "80 por cento das pessoas, do universo de alunos, professores e funcionários, vão para aquele estabelecimento de ensino em viatura própria e, desses, 50 por cento viajam sozinhos".

Dois mortos no Terreiro do Paço II

MC, 05.11.07
1. ACA-M promove hoje um concentração (aprovada pelo Governo Civil) de homenagem às vítimas deste acidente às 16h30 no local do atropelamento, isto é nas "passadeiras" à saída do terminal de barcos no Terreiro do Paço/Campo das Cebolas. A terceira vítima deste acidente, gravemente ferida, continua ainda com prognóstico reservado.

2. O Público publicou no sábado alguns números sobre a segurança dos peões em Portugal. Nos primeiros 8 meses deste ano houve 16 pessoas atropeladas por dia, 9 mortes e 50 feridos graves (um quarto dos quais acaba por morrer, segundo estatísticas internacionais) por mês devido a atropelamentos. A parte menos má dos números é a forte e constante queda destes em Portugal. De 356 mortos e 1711 feridos graves em 1998 por atropelamento, passámos para 137 e 617 em 2006. Uma excelente prova de que tudo o que tem sido feito em termos de prevenção rodoviária (campanhas choque, tolerâncias zero, fiscalização mais apertada, penas mais elevadas com o novo código da estrada, radares, etc...) tem valido a pena, invalidando assim as críticas de muita gente que gosta de pôr as culpas no mau estado das estradas e outros lugares-comuns semelhantes.

3. Já hoje houve um miúdo de 6 anos que foi atirado para as urgências de um hospital em estado muito grave, quando atravessava uma passadeira nos arredores de Lisboa.

Peões vítimas de atropelamento

MC, 30.04.07
A pior consequência do (ab)uso do automóvel nas nossas cidades será os peões mortos e feridos em atropelamentos. A ACA-M e a CML em jeito de homenagem e de alerta pintaram o nome (falso por razões óbvias) de várias vítimas de atropelamento numa passadeira nos Restauradores em Lisboa. Outras praças e artérias da capital seguirão.
Até quando teremos bestas a conduzir impunemente dentro da cidade como se de uma auto-estrada tratasse?
Uma besta minha conhecida, depois de ter sido apanhada a conduzir a quase 120 numa avenida de Lisboa, ao ser questionada se não achava a sua velocidade perigosa para a situação, respondeu "não, o meu carro é seguro"!
Eu conheço uma família destruída por um atropelamento. Quem não conhece?
(Foto roubada ao blogue O Carmo e a Trindade)