Mais um homicídio e uma tentativa de um outro
MC, 11.01.08
Hoje no DN, no fundo de uma página, mais duas pequenas notícias a passarem despercebidas: uma mulher que foi morta por atropelamento ao passar a passadeira depois de sair do autocarro em Viana do Castelo, e outra que foi atirada para o hospital e está em perigo de vida porque atravessava outra passadeira em Rio Maior.
Como sempre a notícia (e o mal está na sociedade, não no DN) pouca referência faz aos homicidas.
Como sempre os casos são tratados como se de acidentes naturais se tratassem, ou seja obra do mero acaso e totalmente inevitáveis, e não como consequência da mais bárbara negligência humana.
Como sempre há um total inversão de valores no caso do homicídio de Viana do Castelo onde não se questiona o comportamento do homicida, mas sim a localização da paragem de autocarros! A culpa é quase atribuida a quem a pôs ali. Até pode ser que a localização seja má, mas a localização não mata ninguém, ao contrário de quem conduzia sem o mínimo cuidado.
E ainda temos que aturar com hipocrisias que referem a necessidade de educar os peões a usar a passadeira... A estas duas vítimas pouco serviu estar na passadeira, só não vê isso quem não quer ver.
Como sempre a notícia (e o mal está na sociedade, não no DN) pouca referência faz aos homicidas.
Como sempre os casos são tratados como se de acidentes naturais se tratassem, ou seja obra do mero acaso e totalmente inevitáveis, e não como consequência da mais bárbara negligência humana.
Como sempre há um total inversão de valores no caso do homicídio de Viana do Castelo onde não se questiona o comportamento do homicida, mas sim a localização da paragem de autocarros! A culpa é quase atribuida a quem a pôs ali. Até pode ser que a localização seja má, mas a localização não mata ninguém, ao contrário de quem conduzia sem o mínimo cuidado.
E ainda temos que aturar com hipocrisias que referem a necessidade de educar os peões a usar a passadeira... A estas duas vítimas pouco serviu estar na passadeira, só não vê isso quem não quer ver.
Já agora, o primeiro caso é mais um excelente exemplo do quão importante pode ser a lei alemã (aqui referida) que obriga o trânsito a circular devagar junto a autocarros.