Desculpas
Isto é um excelente exemplo daquilo que eu me queria referir aqui, quando escrevi que muita gente não quer ter a plasticidade mental para perceber que não há nenhuma ordem divina que nos obrigue a ir pelo caminho mais complicado. É que a duzentos metros tanto a Norte com a Sul da "avenida" em causa há alternativas praticamente planas ("Avenida" Sacadura Cabral a Norte e "Avenida" Elias Garcia + Bairro do Arco do Cego a Sul), e ele de certeza que conhecerá esses percursos.
Eu percebo que o senhor se queira auto-convencer (e provavelmente à mulher) que não tinha alternativas, mas ao menos que fosse honesto e dissesse que usa o segway "porque é giro".
P.S. Pela segunda vez num espaço de dias volto a ler/ouvir que o Segway não polui. Deve haver aqui algum fenómeno paranormal (ou para anormais como dizia o Herman) que me passa ao lado. Quando se fala em protocolo de Quioto, fala-se logo na produção de electricidade que tem uma grande fatia das emissões. Quando se fala em aumento do preço do petróleo fala-se logo no aumento da electricidade que provem em parte da queima deste. Quando se fala em cabos de alta tensão fala-se nos alegados impactos na saúde pública. Quando se fala em iluminação, defende-se o uso das lâmpadas para ajudar o ambiente. Fazem-se campanhas ambientalistas de redução do consumo de electricidade, de isolamento das habitações, etc... etc... Mas quando se chega aos transportes eléctricos, eles são sempre puros, ecológicos e amigos do ambiente por artes mágicas.