Relativismos culturais
1. Devido à interdição de voos na Europa, houve vários chefes de Estado que não puderam voar. Enquanto Cavaco Silva fez o percurso exclusivamente de carro, tendo o resto da comitiva seguido de autocarro, a chanceler alemã fez grande parte do seu percurso (mais de 800km) de autocarro.
2. As multas de trânsito servem aparentemente apenas para recolher receitas. Controlo e disuasão de comportamentos perigosos devem ser secundários. É irritante ler uma notícia sobre procedimentos burocráticos de multas, e ler constantemente comentários laterais do jornalista como "redução substancial do número de autos levantados pela GNR e, consequentemente, das receitas com a cobrança das multas" e "a receita da cobrança de multas também reduziu substancialmente."
3. A TSF tem uma pequena reportagem intitulada Quando os árbitros iam de metro que nos fala daquilo que hoje seria "impensável", já que hoje os árbitros são sempre transportados "por motoristas", nos anos 60 os árbitros iam de transportes públicos para os jogos! Até para visitar monumentos o "transporte era o mesmo: o metro".
Eu que não tenho carro, devo ter uma vida miserável e ainda não reparei nisso.
A ver no blog do Nuno Gomes Lopes, uma comparação das redes ferroviárias portuguesa e inglesa.