1. Em Lisboa, crianças de uma escolha primária andaram a distribuir multas (fictícias infelizmente) a automóveis mal estacionados, acompanhadas por fiscais da EMEL. Uma excelente ideia! Tal como no ambiente, educar as crianças é um bom modo de chegar aos país. E serve como contra-lavagem cerebral para os adultos de amanhã.
2. Também na capital, a candidatura do António Costa realizou uma corrida modal. Como seria de esperar quem ganhou fio uma bicicleta, que nem estava inicialmente convidada. Em seguida chegou quem veio de metro, que veio de táxi e por último um Porsche.
Pelo que li o Porsche nem teve que estacionar, o que é uma deturpação na corrida a seu favor. a bicicleta tem sempre lugar à porta!
3. Os jornais têm se enchido de notícias sobre mobilidade urbana em bicicleta, o que só prova que ela deixou de ser marginal. O DN por exemplo fala nos "executivos" que se deslocam de bicicleta, nos autocarros da Carris preparados para transportar bicicletas, no dinheiro que se poupa por utilizar a bicicleta, etc.
Eu fico um pouco espantado com estas contas que parecem sempre encomendadas pela indústria automóvel. Contabilizar o combustível e a mecânica é quase um cagagésimo dos custos monetários totais. Falta o custo do carro em si (que não se compra uma vez na vida), a depreciação do carro, os seguros, os impostos, os estacionamentos, as manutenções, as lavagens, os custos dos eventuais acidentes, etc. Quando os trabalhadores se movimentam no seu carro particular em trabalho são compensados com algo como 30€ por 100km, claramente muito mais que o simples combustível.
Também em Lisboa (desculpem...) e pela mão do Passeio Livre, vem aí um debate com as diferentes candidaturas à CML sobre o lugar do peão na cidade, no dia 30.