Ocupação exclusiva do que é público
Revendo estas fotos de ocupação do espaço público de Lisboa,
e de Amesterdão,
apercebi-me de uma coisa. O problema de destinar o pouco que existe de espaço público para o estacionamento de meia-dúzia de carros, não passa só por deixar de haver espaço para uma esplanada, um pequeno parque, um local para os miúdos brincarem e jogarem, umas cadeiras e mesas para os idosos conviverem, para os peões se poderem deslocar à vontade. O problema passa também pelo absurdo de ter alguém a ocupá-lo, que nem sequer se encontrar lá! O espaço fica monopolizado por alguém que pode passar horas, dias ou semanas bem longe dali! Isto faz algum sentido na cidade, onde o espaço público é um bem escasso?
A ler: o Squawfox diz que os automóveis devem ser vistos como o tabaco passou a ser visto e tratado nos últimos anos, por serem caros, viciantes, assassinos, etc. (via)
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