Comissão Europeia impõe limites a emissões de CO2
MC, 07.02.07
Boa notícia! A Comissão Europeia acabou por não ceder muito às pressões da indústria automóvel e manteve as exigências em termos de emissões de CO2 para os automóveis em 2012.
A antiga proposta requeria que em média a emissão de CO2 por parte dos novos automóveis não fosse além dos 120 gramas por quilómetro percorrido. Agora, e embora mantendo essa meta, exige 130 por parte dos construtores devendo a restante redução caber a melhorias na tecnologia dos combustíveis e pneus. Para terem uma noção, o Golf 1.4 emite 149, Golf 2.0 emite 182, Punto 1.2 emite 140 e o Laguna 1.6 emite 175.
Já tinha havido um compromisso há uns anos em que a indústria se tinha comprometido a reduzir voluntariamente até aos 140 em 2008, mas em 2004 a média ainda era 163g/km. Desta vez os limites são obrigatórios. Aqui está a parte boa da notícia. A indústria conseguiu diminuir as exigências mas agora os objectivos são vinculativos.
A indústria argumentava que esta medida levaria a enormes prejuízos e despedimentos. Mas esta medida aparentemente não diminui a procura de automóveis (o que é pena), logo prejudicará as marcas mais poluentes e beneficiará as mais eficientes.
Segundo a Deutsche Welle, o sector dos transportes foi responsável por 21% em 1990 e por 28% em 2004 das emissões de CO2 a nível europeu, a maior parte vinda do transporte privado.
P.S. Um carro moderno durante uma viagem de Lisboa ao Porto emite 50Kg de CO2. Uma árvore absorve em média 25 por ano. Alguém sabe onde estão os biliões de árvores necessárias para compensar o trânsito em Portugal?
Adenda (17 janeiro 2008): aparentemente o Parlamento Europeu aprovou algo diferente, por um lado facilitou ao subir o objectivo para 125 (em vez de 120), mas por outro exige que este ganho se deva exclusivamente à indústria automóvel (em vez dos 130-10). Aparentemente (o texto é pouco explícito) o prazo foi alargado para 2015. (via Ondas3)
A antiga proposta requeria que em média a emissão de CO2 por parte dos novos automóveis não fosse além dos 120 gramas por quilómetro percorrido. Agora, e embora mantendo essa meta, exige 130 por parte dos construtores devendo a restante redução caber a melhorias na tecnologia dos combustíveis e pneus. Para terem uma noção, o Golf 1.4 emite 149, Golf 2.0 emite 182, Punto 1.2 emite 140 e o Laguna 1.6 emite 175.
Já tinha havido um compromisso há uns anos em que a indústria se tinha comprometido a reduzir voluntariamente até aos 140 em 2008, mas em 2004 a média ainda era 163g/km. Desta vez os limites são obrigatórios. Aqui está a parte boa da notícia. A indústria conseguiu diminuir as exigências mas agora os objectivos são vinculativos.
A indústria argumentava que esta medida levaria a enormes prejuízos e despedimentos. Mas esta medida aparentemente não diminui a procura de automóveis (o que é pena), logo prejudicará as marcas mais poluentes e beneficiará as mais eficientes.
Segundo a Deutsche Welle, o sector dos transportes foi responsável por 21% em 1990 e por 28% em 2004 das emissões de CO2 a nível europeu, a maior parte vinda do transporte privado.
P.S. Um carro moderno durante uma viagem de Lisboa ao Porto emite 50Kg de CO2. Uma árvore absorve em média 25 por ano. Alguém sabe onde estão os biliões de árvores necessárias para compensar o trânsito em Portugal?
Adenda (17 janeiro 2008): aparentemente o Parlamento Europeu aprovou algo diferente, por um lado facilitou ao subir o objectivo para 125 (em vez de 120), mas por outro exige que este ganho se deva exclusivamente à indústria automóvel (em vez dos 130-10). Aparentemente (o texto é pouco explícito) o prazo foi alargado para 2015. (via Ondas3)