Das palavras
Jornalista acha que deve ser notícia a PSP do Porto cumprir o seu papel. Também acha que os infractores eram livres como pássaros até serem caçados. São pontos de vista que demonstram que o jornalista parte de dois pressupostos:
1) as multas a condutores são raras (facto demonstrado pelo MC)
2) tais multas são injustas porque excepcionais.
Ou seja, desta perspectiva, a polícia está a usar um subterfúgio legal para diminuir a liberdade dos condutores de circularem como quiserem, mas felizmente isso deve ser pontual.
Sugestão de título isento: "PSP tenta prevenir número de atropelamentos em passadeiras" ou "PSP tenta incutir respeito pelos peões". A melhor prova que os peões são tacitamente desrespeitados é ver como quase todos atravessam uma passadeira: a correr ou à pressa. Porque o que está implícito na sua consciênca é que "invadiram" um território onde correm perigo e do qual têm de fugir o mais depressa possível.
Para quem ainda não tiver votado no Orçamento Participativo de Lisboa, espreitar a proposta de um antigo aluno da Universidade de Lisboa que pretende reduzir a carga automóvel no campus.