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Menos Um Carro

Blog da Mobilidade Sustentável. Pelo ambiente, pelas cidades, pelas pessoas

Menos Um Carro

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Gostei de ouvir

MC, 19.05.08

A propósito do aumento dos combustíveis, gostei de ouvir vários políticos de vários quadrantes - para lá de outros que só debitam demagogias -  a dizer que temos que nos habituar à ideia que andar de automóvel é um bem de luxo e/ou que a sociedade se tem que adaptar a um novo paradigma de eficiência e racionalidade energética porque os combustíveis não estão momentaneamente caros, eles são caros porque são um bem escasso. Nesse sentido (há muitos mais) não faz sentido baixar os impostos porque seria uma fuga para a frente, seria querer evitar uma mudança que terá de ser feita. Baixar artificialmente os preços é só adiar essa mudança, o que implicaria custos ainda maiores.

 


Post recomendado: os PediBUS ("autocarros" a pé para levar as crianças de casa à escola) chegaram a Lisboa!! A ler n'Os Verdes em Lisboa.

4 comentários

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    MC 20.05.2008

    Bem sei, mas o apoio social não deve ser feito através de subsídios aos combustíveis.
    Baixar artificialmente o preço dos combustíveis é das piores maneiras de compensar as classes desfavorecidas. Descer o ISP favorece mais a classe média do que a classe pobre, ao contrário da descida do IVA. Melhor ainda é o aumento de subsídios sociais porque não favorece o tipo X ou Y de consumo.

    Dito de outro modo, os combustíveis altos são necessários para que as pessoas optem por fazer deslocações mais pequenas, que não abusem do automóvel, que as empresas tenham mais cuidado nas suas deslocações, que se acabe com o crime ambiental que é trazer maçãs do outro lado do mundo e tantas outras aberrações no comércio que só existem porque o petróleo era barato.
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    sergio_alj 20.05.2008

    Mas, não é aumentando os preços dos combustiveis, que vão tirar mais automoveis de Lisboa, por exemplo.
    Se a gasolina passasse logo de 1,4 € para 2€ o litro, aí sim, toda a gente largava o automovel!!
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    MC 21.05.2008

    A redução no curto prazo é muito pequena, por demorar a quebrar hábitos. E isso é válido para 1,4€ ou 2€. É preciso esperar bastantes meses para notar a diferença, e mais uma vez aplica-se a ambos os preços.
    Isso é um fenómeno bem estudado em economia dos transportes.

    De qualquer modo, eu prefiro a solução das portagens urbanas e parquímetros, porque afecta apenas as pessoas das cidades.
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